quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"NENHUMA ESPERANÇA, NENHUM MEDO"*

Em tempos de eleições fico estranho. Leio os jornais, folheio as revistas, assisto aos programas de notícias e, estranhamente, a coisa mais interessante que vejo é a reapresentação de "Vale Tudo".

Tem música do Cazuza, dois anos antes de sua morte, tem a Gal ainda cantando, mas sempre berrando, tem a Lídia Brondi antes da síndrome do pânico e tem o mesmo país, sem ética, sem sonhos, sem cores.

Em tempos de eleição as pessoas me mandam mensagens que me fazem crer que sou de direita. Logo depois as pessoas me mandam mensagens que me fazem crer que sou do século passado, tão esquerdista e ultrapassado.

É, acho que sou isso tudo. Só não queria mesmo era ser isso, essa coisa "Beckettiana" que não fede nem cheira. Estou "pastel" em minha desesperança com o país.

Ps.: O título do post é uma frase de Samuel Beckett

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